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Mostrando postagens com o rótulo contos

Fantásticas - Contos de Fantasia Protagonizados por Mulheres

Meu Conto: Jane Black- A Caçadora de Recompensas Editora: Giz Páginas: 284 Ano: 2017 Sinopse: Contos de autores nacionais que passeiam em diversos caminhos, desde o riso até o medo de arrepiar os cabelos - sempre com a intensidade e o carisma e verdadeiras heroínas fantásticas. E você? O que está esperando? Abra o livro, e dê adeus á monotonia! Sinopse: Elas são Fantásticas! São lindas, sábias perigosas. Antigas, neófitas, eternas. Espertas, trapaceiras, cínicas. Fortes e engraçadas. Mas sempre Mulheres.   Para comprar ou saber mais, me envie um email: josilene_948@hotmail.com

Criaturas do Submundo - Contos de Dark Fantasy

Meu Conto: Sereia Negra Editora: Wish Páginas: 168 Ano: 2016 Sinopse: A delicadeza brutal dos contos de dark fantasy cria raízes em uma antologia inédita no Brasil. Não deixe que a presença das Criaturas do Submundo lhe assuste. Vampiros, lobisomens, anjos, feiticeiros, sereias e outros seres míticos são desconstruídos para tornarem-se mais sombrios do que você jamais sonhou. Os 18 contos selecionados desta antologia alcançam a melhor essência da fantasia em enredos assustadores e inimagináveis. Aventure-se pelo passado, presente e futuro do incrível gênero Dark Fantasy. Livro esgotado e não mais disponível na editora original.

Etéreo - Contos Fantásticos

Meus Contos: Estrela e O Mago . Editora: Andross Páginas: 175 Ano: 2015 Sinopse: Alquimistas de todas as épocas pesquisaram formas de compreender uma desconhecida energia superior, não-física e de extremo poder a que denominaram éter. Segundo seus estudos, juntamente com fogo, ar, terra e água, ela seria o quinto elemento presente no universo. Por ser intangível, constituiria a energia que liga o homem ao sonho e o sonho á insolitude. Essa é a chave para a criação de histórias fantásticas que, de forma sublime, transforma o cinza cotidiano em um infinito etéreo: A fantasia. Esgotado na Editora. 

Microcontos 4!

Rastejou para dentro de sua toca novamente. Não gostava de sair mesmo morando no mundo avernal. Tudo lá fora parecia sufocante, brilhante e lhe esgotava as forças. Repousou em sua lápide fria com as mãos sobre o peito e suspirou enquanto seus cabelos negros se emolduravam a sua volta. Perséfone retornava a seu sono por mais um período de lua negra. A senhora do noite desnudou seu véu diante de seus aprendizes. Era a única noite em suas vidas que a veriam fazer isso. Puxando sua varinha e entoando palavras em uma língua a muito esquecida, um pequeno tremor foi sentido, o céu ficou mais escuro e asestrelas mais brilhantes. Mas, nenhum deles via isso. Eles viam a pequena mulher franzina agora se revelando uma deusa de beleza incomensurável e que nenhuma palavra poderia definir de forma que alguém além de quem não estava ali compreendesse. - Não fique assim Silvestra, vamos dar um jeito... - Um jeito? Você só fala isso porque virou um homem do espaço, veja no que me transf

Microcontos 3!

No circulo mágico ele chamou pelos quatro guardiões. E as quatro desceram do céu em seu esplendor de luz e poder. Sentiu-se pequeno diante de tanta grandeza. Não sabia por que criaturas tão poderosas ouviriam seu pedido. Sentiu medo e vergonha. - Por que chora, pequeno? - disse Aldebaran, majestosa. - Eu sinto muito por incomodá-los. Não sou digno. - Se você não fosse, não estaríamos aqui. - falou Fomalhaut. As lágrimas continuaram a cair, mas agora eram lágrimas de amor pelos amigos que sempre estiveram com ele sem que nunca tivesse reparado. Os grigori esperaram pacientes que o jovem se recuperasse. Eles tinham todo o tempo do universo. A Deusa se ergueu de seu sono e viu toda o que seus filhos tinham feito. Haviam esquecido da natureza e cometiam crimes uns contra os outros. Aqueles não eram mais seus filhos. Com grande pesar em seu coração, incorporou-se em sua estátua de tempos remotos. Seus filhos a gritar assombrados. Ela os ignorou. Encheu seu cântaro

CARMEM

Sinopse: Amélia é uma jovem governanta começando seus trabalhos na Mansão Stern após ser contratada pelo excêntrico milionário Cássio. Aos poucos ela descobre que a mansão abriga mistérios e que giram em torno da pequena Carmen, a irmã mais nova. Será que Carmen é apenas uma menina deslocada ou haveria um motivo sobrenatural para sua estranheza? Mergulhe nesse mistério e descubra com Amélia o que pode acontecer nas sombras da mansão. LEIA UM PEDAÇO DO PRIMEIRO CAPÍTULO:  A charrete me deixou na entrada de uma estradinha de terra batida, ladeada por mato alto e árvores. O condutor me disse que, seguindo por ali chegaria ao meu destino. Agradeci a carona e segui. Aqui e acolá, as pedras me faziam pisar em falso, meus sapatos não estavam acostumados. Me parabenizei mentalmente por ter escolhido um vestido cuja barra ficava pouco acima dos tornozelos. Do contrário, teria uma boa quantidade de terra nas roupas. Sentindo o peso de minha maleta, rezei para que a estrada ch

Conto: Após a revolta

O autômato fazia a ronda através da plantação de seu avô. Já fazia um tempo que morava com os avôs após a revolução que matou seus pais. As vezes quando acordava de manhã, não entendia direito aonde estava e porque não estava em casa. Desejava poder voltar a antiga escola. A única coisa que acontecia todo dia ali no campo, era o passeio do soldado de metal. As engrenagens brilhavam novas e brancas, como para esfregar no rosto de todos que apenas os ciborgues com suas inteligências artificiais podiam ser puros. Aos doze anos, sabia que era mais velha que muitas crianças. Desceu do carro, uma ruína de tempos mais prósperos e se dirigiu caminhando de volta para a fazenda. Apenas árvores e alguns animais estavam a sua volta. Galinhas, um gato magricelo e uma vaca consistiam da fauna local. Sua avó estava sentada numa velha cadeira de balanço tricotando algo. Havia dois meses que estava ali. Antes vivia na metrópole, seus pais eram ativistas que alegavam que os humanos estavam de

Microcontos! 2

As mãos sentiram a frieza do corpo ao tocá-lo. Ela era linda mesmo em seu sono eterno. Limpou o corpo da jovem e passou os bálsamos, enquanto outro preparava o traje. Vestiram, e a colocaram em seu esquife de cristal. A jovem princesa nunca séria esquecida. Ficaria em suspensão até acharem sua cura. Sem poder se mexer, congelada naquele segundo infinito. A alma da jovem gritava pela sua prisão indefinida.  Cherrie emitiu um silvo para sinalizar que podiam prosseguir. Mexeu suas barbatanas alegremente seguindo o golfinho, a verificação era imprescindível. Hanna não podia nadar onde havia humanos por perto. Pegou na crista de Cherrie e ambas dispararam em velocidade, sua cauda prateada se misturava a figura da criatura em um belo quadro. Nadaram alegremente até a montanha flutuante, estava começando a sentir uma canção se formar em sua mente. Quando sentiu um tranco e viu seu redor se tingir de vermelho. Cherrie nadou em desespero para fugir, os caçadores puxaram o arp

Microcontos!

Suava abundantemente, enquanto pensava em como dispensar o banquete da corte das fadas sem acabar morto. A corte Seelie sorria suavemente a sua frente em expectativa. Qualquer coisa que comesse seria uma indicação de morte ou vida, ou pior: ficaria preso no mundo deles para sempre. Respirou, fundo e fez a única coisa que lhe veio a cabeça. Mordeu a própria língua. Chocadas as primeiras fadas circularam a mesa para tentar salvar o homem que se esvaia em seu próprio sangue sem sucesso. Morria com a certeza que tinha escolhido a única saída sabia. Caminhava pelo deserto sem saber onde iria chegar. As areias quentes sob seus pés o levavam a vertigem... Os Deuses ás vezes pregavam peças nos seu escolhidos. Precisava ter fé para seguir que acharia o templo. Andou por tantas horas que não sabia mais onde estava no sol escaldante que se punha. Caiu quando já era noite e viu o céu estrelado sobre ele. Foi então que soube, o templo que procurava nunca esteve ali. Ele estav

Sacrifício

Estava se direcionando ao local que o resto da tribo havia indicado. Caminhava por entre as árvores enquanto ouvia as batidas dos tambores ao fundo. Aos poucos deixará  para  trás a luminosidade das fogueiras e adentrava cada vez mais na escuridão enquanto seu coração fazia eco aos rugidos dos cânticos do seu povo ao fundo. Havia sido escolhido pelo sacerdote como sacrifício, quando pensava nisto seu coração enregelava. Sentia vergonha por seu medo. Devia estar honrado. Era o que seus pais lhe disseram. Sabia que na verdade, estavam contentes por se verem livres dele. Sempre fora o franzino e desajustado e nunca seria um grande guerreiro. Sentia que não era amado, mas não pensou que o deixariam facilmente seguir para a morte assim. Seus pés deixavam poucos rastros na trilha por onde seguia, sentia o suor escorrer nas suas costas. A parte em que estava nas floresta ficava cada vez mais sem vida, sem animais e com as árvores mortas. Tudo na tribo estava morrendo na verdade

Novas Cores

Sentia as gotas  de água caírem sobre sua pele embaixo do chuveiro. Sua mente estava em branco focada apenas naquela sensação, pensava em como seria um banho em uma cachoeira. Um banho que lavasse tudo que estava dentro de si até não sobrar nada. Desligou o chuveiro e saiu sentindo frio, lembrou-se do dia anterior. Havia flagrado seu antigo par saindo com outra pessoa, armou uma discussão deveras imprópria na rua e saiu de lá entrando no primeiro ônibus sem nem ver o destino. A mente desnorteava, girava e não percebia como podia ter se enganado tanto. Como o amor podia doer tão enlouquecidamente. Decidiu não mais se apaixonar, ao mesmo tempo que nada mais lhe importava. Não queria ir ao trabalho, não queria ver ninguém. Então o ônibus parou. Percebeu pela primeira vez que o ônibus era na verdade um fretado que levava para uma destas raves durante o dia, toda colorida e da qual nunca tinha sequer sonhado em participar. Mas, já que estava lá por que não se divertir? Dançou,

Tramas de Pelúcia

Kai se esgueirava pelo corredor do casarão, não podia ser encontrado antes de descobrir o que acontecia. Sua chegada na nova casa após a loja tinha sido feliz até o momento que descobriu que os outros moradores não eram tão receptivos.      Sabia que estranhariam, afinal não é todo dia que se vê um et de pelúcia verde florescente. Ainda por cima de vestido. Isto sempre foi motivo de riso com os outros bichos da máquina da qual ele fazia parte. Bom agora, estava ali. Em silêncio observou pela fresta da porta. Getúlia, a porquinha e Lalau, o cachorro estavam carregando um pacote até um canto. De repente ouviu uma voz amedrontada. -- Por favor! Me deixem em paz. -- Você tem que aprender uma lição Rabbit. Ou ninguém mais aqui irá nos respeitar. – A voz era de Lalau. Pela fresta, aterrorizado, viu o brilho de uma lâmina sob a fraca luz da lua que iluminava o ambiente. Não podia acreditar no que estava acontecendo. Rabbit, o coelho foi pego na mesma máquina de brinquedo

Conto - Reunião de Pais

Tudo que eu queria era estar em outro lugar. Era dia da reunião de pais, não estou preocupado com as minhas notas que normalmente ficam na média. O problema é que quem vem é minha mãe. Normalmente, é meu pai quem comparecia, mas hoje ele tinha um investidor importante no banco. Infelizmente, ele resolveu falar sobre isso bem na frente da minha mãe. E obviamente, ela se ofereceu na hora para ir.  Seus olhos brilharam de animação, já que ela nunca tinha ido a uma reunião antes. Foi o início do meu pesadelo. Não que ela seja lunática. Ela só... é gentil e cativante de um jeito sobrenatural. Isso porque ela é uma Deusa. Sim, minha mãe é uma Deusa. Não, não me refiro à beleza. Estou falado de divindade mesmo. Até hoje, não sei como ela foi se casar com um funcionário de banco comum como meu pai. Imagino que garotos normais se orgulhem de ter uma Deusa como mãe. Principalmente, depois dos filmes do Percy Jackson, todos fantasiam isso. Talvez eu também fantasia