Rastejou para dentro de sua toca novamente. Não gostava de sair mesmo morando no mundo avernal. Tudo lá fora parecia sufocante, brilhante e lhe esgotava as forças. Repousou em sua lápide fria com as mãos sobre o peito e suspirou enquanto seus cabelos negros se emolduravam a sua volta. Perséfone retornava a seu sono por mais um período de lua negra. A senhora do noite desnudou seu véu diante de seus aprendizes. Era a única noite em suas vidas que a veriam fazer isso. Puxando sua varinha e entoando palavras em uma língua a muito esquecida, um pequeno tremor foi sentido, o céu ficou mais escuro e asestrelas mais brilhantes. Mas, nenhum deles via isso. Eles viam a pequena mulher franzina agora se revelando uma deusa de beleza incomensurável e que nenhuma palavra poderia definir de forma que alguém além de quem não estava ali compreendesse. - Não fique assim Silvestra, vamos dar um jeito... - Um jeito? Você só fala isso porque virou um homem do espaço, veja no que me transf...